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As práticas de ESG (Environmental, Social and Governance) são utilizadas para avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de objetivos Ambientais, Sociais e de Governança.
De acordo com o empresário bilionário de mineração, Robert Friedland, as mineradoras precisam reinventar seu relacionamento com as comunidades para obter a aprovação da sociedade para aumentar a produção, e também acelerar a transição para energia limpa.
Falando em um painel no evento inaugural “New Economy Gateway Latin America”, da Bloomberg, realizado na Cidade do Panamá, Friedland disse que a mineração é crucial para a construção de uma nova economia, já que “o cobre é o novo petróleo”.
Mas a indústria precisa melhorar seu envolvimento com as comunidades e reduzir as pegadas ambientais, para ganhar aceitação. Isso significa adotar uma abordagem mais holística para as comunidades, lançando projetos em todos os mercados, desde agricultura até educação, disse ele.
Referindo-se aos protestos que paralisaram a produção na Mina de Cobre Las Bambas, da MMG Ltd., no Peru, ele disse: “As mineradoras precisam rever as práticas da empresa desde o seu primeiro dia de operação, para tentar evitar que esse tipo de problema ocorra”.
Com relação ao ESG, ele disse: “As empresas que implantarem esta prática, dominarão o setor. Aquelas que não o fizerem, morrerão”.
O fundador e Co-Presidente Executivo da Ivanhoe Mines Ltd., por outro lado, também pediu aos Governos que sejam “muito, muito cuidadosos” para não tornar os ambientes operacionais muito onerosos e assim afastar os investimentos que seriam benéficos. Um cartel de lítio, por exemplo, é uma “idéia terrível”, disse ele.
Por fim, Fernanda Avila, Secretária de Mineração da Argentina, disse que a adoção tardia da mineração pelo país sul-americano tem um lado positivo: “A Argentina pode introduzir a estrutura ESG desde o início da vida dos projetos”.
Fonte: Traduzido de MINING.COM
