Bahia Mineração (Bamin) vence leilão de ferrovia parada há 10 anos

Fotografia de homens trabalhando em uma ferrovia

Para a Bahia Mineração (Bamin), terminar as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) é fundamental

Entre o futuro porto da cidade de Ilhéus, no litoral da Bahia, e as minas de ferro de Caetité estão 537 quilômetros de uma ferrovia inacabada, em obras desde 2011 pelo governo federal.

Para a Bahia Mineração (Bamin), controlar esse caminho era só o que faltava para que a empresa fechasse um círculo e conseguisse escoar o minério de ferro produzido na mina Pedra de Ferro por conta própria, algo estratégico para a empresa.

Agora não falta mais. A empresa, que é dona da minas de ferro e parceira do governo da Bahia nas obras do Porto Sul, venceu nesta quinta-feira o leilão da Agência Nacional de Transportas Terrestres (ANTT) para terminar e operar o trecho 1 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL).

Hoje, como a empresa não consegue escoar seu minério via a ferrovia e o porto de Ilhéus, que não estão prontos, a descarga da produção acontece na ferrovia FCA, que leva o minério em direção à região metropolitana de Salvador.

A Bamin, que tem escritórios em Salvador, Ilhéus, Caitité e Belo Horizonte faz parte do grupo Eurasian Resources Group (ERG), que é um dos maiores grupos internacionais de mineração e exploração de recursos mundiais.

Única interessada no leilão, a Bamin agora tem o direito de operar a estrada de ferro por 35 anos. Para isso, ofereceu 32,7 milhões de reais e deve investir R$ 2,2 bilhões.

Desse total, R$ 1,6 bilhão será utilizado para a conclusão das obras, que estão com 80% de execução. Segundo a ANTT, a subconcessão da Fiol vai permitir a criação de 55 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda ao longo da concessão.

A expectativa é de que esse trecho concedido da Fiol comece a operar em 2025,  transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga, entre grãos e, principalmente, o minério de ferro produzido na região de Caetité pela Bamin.

Segundo a ANTT, o volume deve dobrar em 10 anos, superando 50 milhões de toneladas, em 2035.

Fonte: Exame

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