Atlantic Nickel vai ampliar a Mina Santa Rita

Cava de mina a céu aberto com equipamentos pesados circulando no local

A Atlantic Nickel lançou um Plano de Avaliação Econômica Preliminar (PEA), ainda em fase conceitual, que amplia de oito para 34 anos as operações da Mina Santa Rita, localizada em Itagibá (BA). O anúncio é um marco para a companhia, pois a consolida como uma das principais fornecedoras de níquel sulfetado do mercado mundial e a única atualmente em operação na América Latina.

“Esse novo plano econômico eleva a Atlantic Nickel para um novo patamar internacional, com uma operação cada vez mais sustentável. Com menos emissão de carbono, mais segura e responsável e com um produto de excelente qualidade para atender à demanda não só de baterias elétricas, mas ao amplo mercado de eletrificação”, afirma Paulo Castellari, CEO do Grupo Appian no Brasil, detentor da Atlantic Nickel.

O novo PAE indica potencial de exploração subterrânea por 26 anos, divulgado pela Appian em maio passado, o que ampliaria o total para 34 anos (8 anos de mina a céu aberto + 26 anos de mina subterrânea).

A operação em Santa Rita seria dividida em duas etapas. Inicialmente, a Atlantic Nickel irá manter exclusivamente a exploração da mina a céu aberto até 2028, período em que a companhia avançaria na sua capacidade de produção, estimada entre 20 e 25 mil toneladas anuais de níquel contido no concentrado. Já na segunda etapa é prevista a implantação de uma mina subterrânea com capacidade de exploração por mais 26 anos.

De acordo com o PAE, cerca de US$ 355 milhões devem ser investidos nos primeiros cinco anos. Estudos de sondagem da Atlantic Nickel confirmam recursos minerais de 134 milhões de toneladas de níquel para essa mina subterrânea, entre recursos indicados e inferidos, com um alto teor de níquel (0,54%). Nessa fase, a empresa elevaria sua capacidade de produção para 40/45 mil toneladas anuais de níquel contido no concentrado.

A Atlantic Nickel estima iniciar a instalação da mina subterrânea em 2026, para dar início à operação dois anos depois. Após conclusão da fase conceitual do PAE, o Grupo Appian segue com a realização de furos de sondagem e com estudos de engenharia mais elaborados para avançar nos dados da viabilidade econômica da mina subterrânea. “Estimamos que haverá um déficit de níquel nos próximos 5 a 10 anos em razão do aumento da demanda por causa do mercado de eletrificação. E estamos otimistas com a possibilidade de operar pelos próximos 34 anos, atendendo a essa demanda e continuando contribuindo com as comunidades do sul da Bahia,”, ressalta Paulo Castellari.

Fonte: Brasil Mineral

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